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notoriedade a micro-empresas tecnológicas portuguesas
Lusa
16 Jun, 2013, 11:16
Portugal ainda não tem uma TechCity como Londres, mas surgem
cada vez mais micro-empresas ligadas à tecnologia, garantem três portugueses
radicados na capital britânica que criaram uma plataforma para acompanhar o
progresso e dar maior notoriedade aos projetos.
Lançada oficialmente em setembro de 2012, a o site
(www.novaweb.pt) pretende reunir informação sobre startups portuguesas e
eventos relacionados com o objetivo de dar notoriedade, a nível nacional e
internacional, a estes projetos.
Atualmente já possui registadas cerca de uma centena destas
micro-empresas e recentemente abriu uma nova área: um directório de
oportunidades de emprego em “start-ups” porque, explica João Daniel
Araújo, analista na Google, “há dificuldade em encontrar pessoas com
certas capacidades”.
O panorama português na economia digital, diz, está a
evoluir positivamente, com mais projetos a aparecerem, situação para a qual
apontou várias razões, entre as quais a fuga ao desemprego de alguns técnicos
qualificados que criam as próprias empresas e o cada vez maior espírito de
empreendedorismo dos recém-licenciados.
“Muitas start-ups já são empresas e as pessoas olham
para elas como um futuro. Muitas start-ups já estão viradas para o exterior e a
pensar no mercado global e vão ter sucesso; outras vão falhar, aprender e
melhorar”, afirmou à agência Lusa.
Porém, o crescimento desta indústria estará a ser travado
pela “falta de comunicação entre incubadoras nacionais”, às vezes
localizadas em cidades diferentes do país.
Francisco Lé, outro dos fundadores, atualmente a trabalhar
numa imobiliária, considera ser importante concentrar toda esta informação
porque, apesar de ter projetos bem sucedidos, a qualidade de Portugal
“ainda não é reconhecida como, por exemplo, a de Israel”.
A criação deste projeto em Londres explica-se por os dois,
juntamente com Pedro Araújo, residirem em Londres, onde nos últimos anos se
desenvolveu a TechCity, um aglomerado [cluster] de empresas ligadas à chamada
“economia digital”.

“Estamos dentro da bolha, existem milhares de eventos a
acontecer e isso pode dar-nos uma sensibilidade diferente para antecipar casos
de sucesso”, admite Francisco.

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